Conectar-se com o consumidor de forma profunda é um grande desafio, mas há alguns pontos cruciais na jornada de compra que possibilitam essa interação. Para entender e explorar esses pontos de contato, a marca precisa mapear o caminho do consumidor. Assim, E. St. Elmo Lewis criou um dos primeiros modelos que descrevia o caminho de compra do consumidor, chamado de AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação).
Conforme as mudanças de comportamento do consumidor e o desenvolvimento de novas tecnologias, o modelo AIDA foi sendo aprimorado e expandido até chegar atualmente no modelo dos 5As (Assimilação, Atração, Arguição, Ação e Apologia).
Na fase de assimilação, o consumidor aprende sobre a marca, produto, ou serviço compreender o que está sendo oferecido.
Na atração, ele já assimilou as informações, se sente atraído e está cogitando a marca como uma opção.
Quando o cliente está na fase da arguição, ele quer mais informações sobre a marca, como avaliações, conselhos e recomendações de pessoas próximas e comparar produtos, ou serviços.
Passando para a ação, é necessário lembrar que essa etapa não é apenas a ação de compra, essa parte também envolve o pós-venda. O consumidor pode interagir de maneira mais profunda, podem efetuar a comprar, usar o produto pela primeira vez, precisar de atendimento e fazer uma reclamação ou elogio.
Por final, na apologia, ele volta a consumir o produto, comprar novamente, recomendar e até defender a marca. Nesse estágio é quando ocorre a fidelização do consumidor, se tornando um “advogado da marca”.
O estágio dos 5As nem sempre acontecem nessa ordem, cada consumidor é diferente, então alguns podem pular certas etapas do processo. Ainda assim, esse modelo de jornada de compra é flexível e aplicável em todos os setores, além de ser um excelente ferramenta para as marcas desenvolverem suas estratégias de comunicação de maneira autêntica.