A nostalgia sempre foi utilizada pelas empresas como uma ferramenta de estratégia de conversão no mercado. Entretanto, atualmente, estamos vivenciando um boom na economia da nostalgia, com o consumo de produtos que evocam memórias e sentimentos do passado.
O estudo ‘Consumo Nostálgico’, da ESPM em parceria com a MindMiners, revelou que a música é a maior responsável pelo sentimento de nostalgia (59%). Em seguida os filmes e séries (50%), deixando alimentos (48%) em terceiro e brinquedos (37%) em quarto lugar. Em 2020, o Spotify registrou um aumento de 54% nas buscas por músicas nostálgicas, como “Tempo Perdido”, da Legião Urbana, e “Bohemian Rhapsody”, do Queen.
A conexão emocional com elementos do passado não só impulsiona o consumo, mas também cria um senso de pertencimento. Através das músicas, filmes e outros símbolos que moldaram suas vivências, as pessoas encontram uma maneira de se conectar com quem compartilham das mesmas experiências. Esse fenômeno não apenas enriquece a experiência do consumidor, mas também fornece às marcas uma oportunidade única de se inserirem nas narrativas individuais e coletivas.
O consumo nostálgico é uma tendência em expansão nos últimos anos, onde os consumidores buscam reviver, ou recriar, experiências que geram conforto emocional. Essa tendência está em séries e filmes recentes, como ‘Stranger Things’ e ‘De volta aos 15’ da Netflix, assim como em remakes da Disney, como “O Rei Leão” e o mais recentemente, no filme da Barbie, que é um case de sucesso no marketing nostálgico.
Compreender o poder da economia da nostalgia é um bom caminho para desenvolver estratégias de marketing que apelam para as memórias afetivas do consumidor. Além disso, a empresa consegue estabelecer conexões reais e conquistar novos leads ao utilizar elementos do passado, como música, imagens ou referências culturais.
Em suma, estamos vivendo um ‘revival’ dos anos 2000, que desperta uma conexão afetiva e faz com que o público se sinta atraído pelos produtos. A estratégia da nostalgia é eficaz, levando os consumidores a se sentirem conectados e inclinados a escolher essas marcas como parte de sua identidade e história pessoal.